domingo, 9 de agosto de 2015

Ganhar ou ganhar o que você prefere?

Todos sabem que o Corinthians pós Libertadores é outro time, não só na quantidade mas também pela qualidade dos jogadores que ainda estão por lá. É certo que o time principal manteve sua espinha dorsal; com Cássio (além de Walter em melhor fase), Gil, Fágner, Uendel (que entendo ser melhor que o "hoje" Fábio Santos), Elias, Jádson, Renato Augusto e o principal destaque, Tite!


Com todas as limitações e dificuldades encontradas, o Corinthians é o vice líder do Brasileirão, está a nove partidas invicto e tem a melhor defesa do torneio, torneio esse que por sinal é um dos mais difíceis dos últimos anos. Sendo assim, posso me sentir um torcedor feliz, só não mais feliz que os torcedores do Galo, correto? Tirando a camisa de força de lado, não é bem assim...

Gosto de futebol bem jogado, entendo que para tal (parafraseando um velho treinador felino), devem existir a princípio duas condições básicas: Bons jogadores com qualidade técnica e um ótimo treinador. Treinador que compactua com a ideologia (se podemos dizer assim) do futebol arte, bem jogado; com a bola nos pés, com domínio amplo da partida e mesmo que por alguns minutos estiver acuado pelo adversário, saiba sair da "sinuca" com maestria e em poucos toques chegar na meta adversária com perigo. Vejo no Brasil apenas um time que hoje aplica esse conceito, ainda de forma incipiente, mas que já enche os olhos frente a mesmice do futebol praticado nesse país a décadas...

Se não aparecer nenhum dirigente que prefira ganhar do que ganhar, ou seja, somente ganhar, os torcedores do São Paulo terão o que comemorar em pouco tempo e o futebol brasileiro agradecerá a um Colombiano por mudar o jogo no País do futebol.







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