domingo, 26 de abril de 2015

Pressa é inimiga da perfeição



Tarde de domingo, bairro da Pompeia, zona oeste de São Paulo. Sete anos se passaram desde o último caneco do Estadual, o primeiro jogo da final é em casa, na nova casa, ingressos todos vendidos, festa armada...

Primeiro tempo todo do time da casa, mesmo com o domínio total da partida ele só conseguiu abrir o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, corta luz do meia (impedido) deixando a bola passar para o lateral centrar na área e o centroavante escorar para o fundo das redes, redes novas e bem conservadas por sinal, não posso dizer o mesmo do gramado. Lastimável!

O time da casa acelerava tanto o jogo que mesmo no intervalo deu trabalho ao árbitro, que expulsou o técnico e advertiu o craque do time da casa que nem jogando estava, para variar anda meio sumido.

Começa o segundo tempo e o time anfitrião continuar a acelerar o jogo e aos 10 minutos tem uma penalidade ao seu favor (penalidade inexistente), e para piorar a situação do visitante o árbitro expulsou o zagueiro que cometeu (melhor, não cometeu) a infração. Na cobrança, o camisa 7 do time da casa isola a bola por cima do gol, antes caprichosamente ela belisca o travessão.

Com um a mais surge a oportunidade de ampliar o placar e colocar as duas mãos no caneco. O time da casa pisou mais ainda no acelerador, “afinal, quanto mais cedo ampliarmos o placar mais rápido seremos campeões”, diziam os torcedores mais fanáticos presentes no estádio. Porém a velocidade se tornou pressa, pressa que fez com que o time se atrapalhasse com a bola nos pés, entregando por inúmeras vezes a pelota para o visitante, que não tinha nada com isso e começou a gostar do jogo, levando perigo nos contra-ataques e em um deles quase empata a partida, se não fosse o corte providencial do zagueiro.

Substituições de ambas as partes, nenhuma delas fez o jogo mudar, então o técnico interino do time da casa coloca Kelvin, para aquecer novamente a partida, mas não adiantou, vitória magra por 1x0! Pouco, se considerar que na pequena vila Belmiro o time praiano costuma aprontar, e lá eles terão de volta seu camisa 7.

 CS



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Há males que vem para o bem!



Foram quase quatro meses sem saber o que é derrota, 26 partidas de invencibilidade, partidas que encantaram seu torcedor e até mesmo os adversários (vide primeiro post desse blog: fruto do depoimento de um “Anti”). 

Era até então o time das Américas a ser batido, temor dos adversários, preocupação dos técnicos e auxiliares dos outros times, que passavam os dias que antecediam as partidas estudando maneiras e maneiras de romper a defesa do oponente, sem falar das noites mal dormidas, sonhando com as tabelas e progressões dos meias e laterais do até então invicto Corinthians.

Eis que a Conmebol resolve dar uma forcinha para que esse time deixe de lado a sua altivez. Não só prejudicou o time na última partida da primeira fase, mas também tirou dois atacantes importantíssimos para o primeiro jogo das oitavas de final, pior, o titular absoluto um certo “mosquito” já havia feito o serviço.

O Velho fantasma surge aos olhos dessa nação, foi assim que em 2013 essa mesma Confederação fez justiça com as próprias mãos, ou melhor, pelas mãos de Carlos Amarilla. Só que dessa vez a mão de obra contratada (terceirizada) foi a de Sandro Meira Ricci.

Eles só não contavam com a forcinha que Cassio, até então, Arqueiro menos vazado da competição desse ao M. Bastos em um tiro de meia distância, força essa que colocou o Corinthians nas oitavas de final contra o Guarani do Paraguai.

Teoricamente o próximo adversário dará menos trabalho que os Brasileiros Cruzeiro, Inter ou Atlético MG. O time também entrará em campo sem o peso da invencibilidade e se souber reverter o momento psicológico desfavorável crescerá novamente, bem no momento mais decisivo da competição.

CS.

domingo, 19 de abril de 2015

O futuro dos estaduais



A cada ano que passa a decisão dos Estaduais fica relegada a segundo plano pelos grandes clubes do Brasil. 

É uma grande oportunidade para os times pequenos do interior ou até mesmo da capital conquistarem títulos. Por outro lado não deixa de ser uma derrota para os times considerados grandes perderem decisões, afinal, entra para a estatística a “dita” derrota. 

Porém ser eliminado nas penalidades e terminar uma campanha de forma invicta, não é exatamente uma derrota, mas sim, a valorização da vaga conquistada pelo time de menor expressão, esse por sinal precisando muito se reerguer dos fracassos das últimas décadas.

Quanto a disputa da final, posso aqui cravar um palpite usando o raciocínio acima: os pequenos da capital e do litoral farão a final!!

CS.