domingo, 31 de maio de 2015

Corinthians 0 x 2 Palmeiras



Noite de sábado recebo uma mensagem no celular... Era um amigo me convidando para assistir o Derby do dia seguinte. Respondi prontamente que o pegaria logo após o almoço e juntos assistiríamos o jogo.

Não sou de ir muito ao estádio, na arena Corinthians seria minha quinta partida apenas, e voltaria a ver um Derby depois de 28 anos, o último foi em 1987, 3x0 para nós. Estreia do garoto Marcos Roberto que arrebentou com o jogo daquela tarde no Pacaembu. 

Os dois times entram em campo pressionados, o Palmeiras pelos últimos resultados apresentados e o Corinthians precisando mostrar que o seu futuro não é tão incerto assim.

O jogo começa com muita marcação e pouca criação dos dois lados. O Palmeiras ligeiramente melhor pois conseguia chegar ao fundo e levar algum perigo a meta Corintiana, já o time da casa, esse vivia de lançamentos logos, chutões para o esforçado Paraguaio Romero e nada mais. Não consigo entender que raio de tática é essa em que você chuta a bola lá para a frente e fica esperando ela voltar, pois os meias do Corinthians não avançavam e Romero logo perdia a bola. O Palmeiras que não tinha nada com isso foi tirando as mangas de fora e mostrou para a imprensa que seu técnico sabe treinar, pois foi com uma jogada nítida de treinamento que Rafael Marques abriu o placar, subindo as costas do lateral na segunda trave e escorando o cruzamento feito pelo bom atacante Kelvin, que diga-se de passagem (parafraseando Neto) é melhor que o Dudu.  E nos acréscimos do primeiro tempo, Zé Roberto em jogada de Elias (infiltração) apareceu de surpresa para anotar o 2x0.

O Corinthians voltou com Mendoza no lugar de Ralf, o Colombiano até que colou um pouco de calor no jogo, só um pouco, mas nada mudou. Mérito do time de verde que não recuou e manteve a marcação lá na frente. E falta de competência do Corinthians que mesmo com as outras duas alterações não conseguiu sequer ameaçar o gol de Fernando Prass.

Na saída do estádio, especificamente na estação do metrô, a torcida estava calada, preocupada com o futuro do seu time. Contudo, um garoto de não mais de 4 anos vindo de um passeio ao shopping na companhia da Mãe, Pai e Irmã olhava aquela multidão em preto e branco e gritava bem alto “vai Corinthians”! Só se ouvia a voz da criança nos corredores da estação, então me aproximei e tirei do bolso um Boné que havia comprado na entrada do estádio e dei de presente ao garoto. Ele todo feliz colocou na cabeça o presente e gritou ainda mais alto “VAI CORINTHIANS”.

Pena que essa tarde o Corinthians não foi...

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