Noite de sábado recebo uma mensagem no celular... Era um
amigo me convidando para assistir o Derby do dia seguinte. Respondi prontamente
que o pegaria logo após o almoço e juntos assistiríamos o jogo.
Não sou de ir muito ao estádio, na arena Corinthians seria
minha quinta partida apenas, e voltaria a ver um Derby depois de 28 anos, o
último foi em 1987, 3x0 para nós. Estreia do garoto Marcos Roberto que arrebentou
com o jogo daquela tarde no Pacaembu.
Os dois times entram em campo pressionados, o Palmeiras
pelos últimos resultados apresentados e o Corinthians precisando mostrar que o
seu futuro não é tão incerto assim.
O jogo começa com muita marcação e pouca criação dos dois
lados. O Palmeiras ligeiramente melhor pois conseguia chegar ao fundo e levar
algum perigo a meta Corintiana, já o time da casa, esse vivia de lançamentos
logos, chutões para o esforçado Paraguaio Romero e nada mais. Não consigo
entender que raio de tática é essa em que você chuta a bola lá para a frente e
fica esperando ela voltar, pois os meias do Corinthians não avançavam e Romero
logo perdia a bola. O Palmeiras que não tinha nada com isso foi tirando as mangas
de fora e mostrou para a imprensa que seu técnico sabe treinar, pois foi com
uma jogada nítida de treinamento que Rafael Marques abriu o placar, subindo as
costas do lateral na segunda trave e escorando o cruzamento feito pelo bom
atacante Kelvin, que diga-se de passagem (parafraseando Neto) é melhor que o
Dudu. E nos acréscimos do primeiro
tempo, Zé Roberto em jogada de Elias (infiltração) apareceu de surpresa para
anotar o 2x0.
O Corinthians voltou com Mendoza no lugar de Ralf, o
Colombiano até que colou um pouco de calor no jogo, só um pouco, mas nada
mudou. Mérito do time de verde que não recuou e manteve a marcação lá na frente.
E falta de competência do Corinthians que mesmo com as outras duas alterações
não conseguiu sequer ameaçar o gol de Fernando Prass.
Na saída do estádio, especificamente na estação do metrô, a
torcida estava calada, preocupada com o futuro do seu time. Contudo, um garoto
de não mais de 4 anos vindo de um passeio ao shopping na companhia da Mãe, Pai
e Irmã olhava aquela multidão em preto e branco e gritava bem alto “vai
Corinthians”! Só se ouvia a voz da criança nos corredores da estação, então me
aproximei e tirei do bolso um Boné que havia comprado na entrada do estádio e
dei de presente ao garoto. Ele todo feliz colocou na cabeça o presente e gritou
ainda mais alto “VAI CORINTHIANS”.
Pena que essa tarde o Corinthians não foi...
É! O futebol está voltando ao normal!
ResponderExcluirÉ verdade Emerson!
ExcluirQuer um abraço?
ResponderExcluirClaro que não! haha
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